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Conferência de Imprensa - Maratona do Porto 2013

30.10.2013

Maratona do Porto apresentada no quadro de cerimónia magnífica na Alfândega

Foi esta quarta feira apresentada em conferência de imprensa, que fez parte de uma magnífica e tocante cerimónia mais alargada, a décima edição da Maratona EDP do Porto, que este domingo, 3 de Outubro, vai ter lugar com centro na Cidade Invicta mas abrangendo também os municípios de Vila Nova de Gaia e Matosinhos.

O fabuloso espaço da Alfândega do Porto acolheu largas dezenas de pessoas que vieram colher as últimas notícias sobre o evento, que irá decerto mobilizar mais de 10 mil pessoas, envolvidas nas corridas de 42km, na Family Race de 16km e na Fun Race de 6 km, e assistir ao lançamento do livro “Porto a Correr , 20 anos depois”, que sucedeu à conferência propriamente dita, tudo isto sob acórdãos de fado, os quais serviram de pano de fundo à cerimónia, antecedendo e fechando a sessão.

Depois da intervenção do presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, prof. Jorge Vieira, que enfatizou a nova postura do órgão que dirige face às corridas de estrada e à importância do desporto de massas para o desenvolvimento da modalidade, dos representantes dos três municípios que a prova envolve, e dos principais patrocinadores, a EDP e a Liberty Seguros, coube a vez de Jorge Teixeira, director-geral de eventos da Runporto, fazer uma digressão pelo passado do evento, relembrando o percurso tido até agora e o fechar de um ciclo de dez anos que anuncia crescimento.

Com Carlos Móia, principal organizador da meias maratonas de Lisboa e da nova Maratona Rock ´n Roll na primeira fila de convidados, Jorge Teixeira fez questão de frisar que Portugal tem espaço para duas grandes maratonas e em relação ao Porto, especificamente, lançou o desafio de no prazo de cinco anos se poder ter um número de dez mil participações nos clássicos 42195m.

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Muitos fundistas do presente e do passado, e atletas de outras disciplinas, acorreram à Alfândega. Dos que vão correr domingo, destacavam-se naturalmente os que vão fazer a maratona para tentarem mínimos para os Europeus do ano que vem, como Rui Pedro Silva, José Moreira e Paulo Gomes, mas também Daniel Pinheiro e Rui Silva, que farão de lebres ou participaram nas corridas mais curtas adjacentes à prova principal.

Do lote de estrangeiros que irão correr domingo, guiados pelo empresário espanhol Miguel Mostaza - que de novo voltou ao Porto como membro indispensável de uma equipa de sucesso - avultam os quenianos Daniel Too, detentor de um recorde pessoal de 2h08m39s, e Jacob Chesire (2h10m59s), mas haverá de facto muitos fundistas leste africanos em estreia na maratona, tanto no lado masculino como no feminino, pelo que as expectativas de um dia em cheio para alguns são de manter em alta.

A jornada foi fechada com a apresentação formal do livro “Porto a Correr, 20 anos depois”, tendo Jorge Teixeira sido acompanhado na mesa de onde foram proferidas comunicações alusivas ao mesmo por Joel Cleto, o conhecido historiador ligado ao património intemporal de Portugal e do Norte do País, que de resto escreveu o prefácio do opúsculo; por Carlos Lopes, responsável da editora “Edita-me” que abraço o projecto de lançamento do mesmo, também ele um amante do atletismo; e por Luís Lopes, o redactor do corpo do livro.

Jorge Teixeira lembrou que esta era uma maneira de celebrar um ciclo de 20 anos de actividade da Runporto que começou com a São Silvestre de 1994, e deixou no ar a promessa de que a iniciativa será continuada no futuro no sentido de deixar vincada, preto no branco, a saga que tem sido a da Runporto, empresa que deixou de ser apenas um projecto algo visionário e experimental para se tornar numa realidade marcante e incontornável no panorama do desporto nacional e regional.

Maratona do Porto 2013
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